Já conhecia algumas partes deste trajeto e sabia bem que ia ser muito sobe e desce, em algumas partes tem que se empurrar a bike, mas se fosse fácil não tinha piada..
Existe um trajeto para bicicleta e outro para pedestre, o pedestre tem uns cantinhos mais bonitos, por isso foi o que segui, pena a parte de Vila de Rei estar quase toda ardida, mas vale bem a pena passar por ali...
Sai bem cedinho de casa na em cima da minha grossa e lá fui indo, antes da Portela cortei á direita em direção da Quinta da Carraça, Salomão, Carrascal, Outeiro das Colheres, Bela Vista e Cumeada..
Era para beber café no café das Bombas mas ainda estava fechado, decidi seguir, se espera-se já me atrasava, a viagem era longa e não sabia as surpresas que tinha pela frente..
Para começar foi descer até á bonita ponte da Atalaia, uma ponte romana que passa por cima da Ribeira da Isna, passada a ponte segui por um trilho esteitinho ao longo da ribeira...
Depois da curva vinha a primeira surpresa, um single á direita onde foi logo empurra a bike encosta acima, um caminho ali ao lado e eu feito doido lá fui encosta acima, mas é disto que eu gosto..ehehehe
Lá fui indo umas vezes a empurra a bike outras vezes a dar ao pedal até ao Vilar do Ruivo, passei a aldeia e segui por alcatrão até Fernandaires.
Depois segui por um caminho brutal na margens da albufeira, maravilha aquele bocadinho, um pouco mais á frente mais uma subidinha a empurrar a bike...
Ás vezes tb é bom um bocadinho a pé para fazer um pedestre, no alto segui um pouco em alcatrão para desenjoar, um pouco mais á frente segui por uma descida daquelas bem inclinada e fui ter a Alcamim..
Encontrei ali pessoal a limpar a azeitona, fiz uma paragem para dar dois dedos de conversa, ainda me ofereceram um copinho mas ainda era cedo e a viagem era longa....
Despedi-me e segui até á Zaboeira, passei a aldeia e nem vivalma se via, estava a aldeia deserta, continuei e fui ter á estrada que liga Vila de Rei a Ferreira do Zêzere..
Depois de uns metros em alcatrão cortei á direita e entrei na terra, desci um pouco e fui encontrar mais uma brutal subida, esta tb custou um pouco, mas lá cheguei ao alto...
Já no cimo segui por um caminho sempre a contornar a albufeira, caminho espetacular, já aqui tinha passado com o Mário Manso, no fim deste estradão desci por um single até uma pequena ponte que passa por cima da Ribeira do Lavadouro.
Parei em cima da ponte e ali comi um bolycau e uma banana, como sabia que era difícil apanhar cafés tive que levar combustível, quem vai para o mar havia-se em terra...
Já mais umas calorias ingeridas segui viagem, tinha pela frente mais uma bela subida até á aldeia das Trutas, mais um empurrão de bike e umas pedaladas lá cheguei ás Trutas...
A coisa prometia, subidas daquelas mesmo á doida, na aldeia das Trutas encontrei muita gente a apanhar a azeitona, com o tempo bom é de aproveitar...
Depois da aldeia das Trutas segui para Valada, continuei por mais uma bela estradinha bem perto da água e fui ter á Macieira e logo de seguida Aveleira...
Na aldeia da Aveleira tb não vi ninguém, desci um pouco passei um pequeno pontão e mais uma daquelas subidas jeitosas até á Cabecinha...
Ontem foi o dia de encontrar gente na apanha da azeitona, na Cabecinha não foi exceção, passei a aldeia e segui até á belo Penedo Furado, aqui foi descer umas escadas com a bike ás costas..
Continuei até á Praia Fluvial e ali fiz mais uma paragem para comer alguma coisa, uma bela sandes de queijo que ia na mochila, com alguma coisa na mochila estou sempre safo..
Barriguinha mais composta continuei a voltinha, passei a Ponte de Codes para uns metros mais á frente cortar á direita, depois de uma breve descida toca a subir uma subida daquelas..
Já no alto continuei e desci até á Matagosa e Matagosinha, parei na fonte para encher o bidon com água fresca, continuei depois por alcatrão até Água das Casas, aqui encontrei um cantinho bem bonito...
Segui por um single ao lado de uma levada de água e fui ter a um parque de merendas bem fixe, tirei umas fotos e segui a minha voltinha, num sobe e desce lá cheguei ás Fontes.
Fiz uma paragem no miradouro para ver as belas paisagens, e que bem que ali se estava, com aquelas vistas só faltava mesmo era uma cerveja fresquinha e uns tremoços para animar um pouco...
Como não havia cerveja tive que ir á procura dela para outras bandas, segui e desci até ás Sentieiras e toca a subir mais um pouco até á Atalaia, passei depois ao lado do Souto e fui ter ás Bioucas...
Uma terra com um nome meio estranho, continuei e fui ter á Maxieira, aqui mais uma subida até á Carreira do Mato, esta subida já a conhecia, á uns anos atrás com o meu irmão e um grupo de colegas numa ida até Fátima...
Fui direitinho á Tasca do Zé a seguir á Igreja para comer e beber alguma coisa, foi logo uma bujeca e um bolinho, como era mini tive que beber duas, a sede era muita..eheheh
Ali me entre-ti um pouco na conversa com o dono do café, mas com as horas a passar tinha que seguir viagem, com a barriga mais composta e a sede saciada lá segui...
Desci até á Aldeia do Mato e mais umas pedaladas cheguei a Martinchel, aqui mais uma paragem para comer alguma coisa, agora já encontrava cafés, até aqui nem vêlos...
Parei no Café a Prensa e comi uma sandes e bebi um sumo, a etapa estava no resto, e a correr como previsto, sem sobressaltos, mesmo á maneira...
Depois de trincar mais alguma coisa lá segui para o resto da voltinha, passei Martinchel, Giesteira, Alagoa e Casal do Rei a ultima aldeia antes de Constância...
Desci até pertinho do Rio Zêzere, entrei no alcatrão e um pouco mais á frente era á esquerda e subir mais uma picada a empurra a bike, pensei, já não vou lá acima, tinha que empurra a bike e a descida lá mais á frente tb não era melhor...
Decidi ir por alcatrão, um pouco antes de chegar de Constância cortei á direita e entrei num passadiço ao lado do rio, para terminar a aventura lá fui até á foz do Rio Zêzere..
Aqui o Rio Zêzere entra no Rio Tejo, um espetáculo, foram um pouco mais uns km de bike por montes e vales, com muitas subidas e algumas descidas..
Foram umas belas pedaladas por uns cantinhos muito bonitos nos recantos da Albufeira da Barragem de Castelo de Bode, vale sempre a pena sair de casa e pedalar por este nosso bonito Portugal...
Terminada a jornada era só esperar pelo Gonçalo que fez o favor de me ir buscar, regressei a casa satisfeito com mais um dia de pedaladas, obrigado Gonçalo pela boleia..
E assim foi mais uma voltinha com o lema PEDALAR PARA DESCONTRAIR...
Sem comentários:
Enviar um comentário