segunda-feira, 29 de setembro de 2014

TRILHO DA JANS, AMIEIRA DO TEJO- PR DA ATALAIA

Mais umas pedaladas de roda grossa, desta vez fui até á Amieira do Tejo para dar uma vista de olhos pelo Muro de Sirga mesmo ao lado do bonito Rio Tejo.
Tive a bela companhia do Nuno Seiça que veio de Coimbra, juntamo-nos aqui na Sertã e depois do cafézinho lá seguimos na minha viatura até á bonita aldeia da Amieira do Tejo.

Pelo caminho ainda apanhamos chuva e estávamos a ver que íamos molhar o pelo mas lá se controlou, foram só umas pingas, depois até esteve um dia do melhor para a nossa voltinha.
Chegamos á Amieira encostamos a viatura ao lado do Castelo, preparamos a coisinhas e lá fomos ver dos trilhos que estavam á nossa espera.



Atravessamos a aldeia e entramos numas quelhas entre pedra bem fixe, a certa altura encontramos o trilho fechado tivemos que andar a inventar a saltar muros e á descoberta de alternativas.


Uma coisa engraçada é que tínhamos a companhia de uma cão que não nos largava andou connosco ai uns 15 km, uma verdadeira fera...


Lá entramos novamente no trilho e chegamos a Vila Flor, continuamos por caminhos estreitos daqueles que a malta gosta, um pouco mais á frente mais outros trilhos fechados e mais umas alternativas.

Safos seguimos e começamos a descer até ao Rio Tejo, uma descida das boas, bem inclinada.


No fundo encontramos uma moinho abandonado, aqui o trilho é um pouco irregular tivemos que ir a penantes.

Um pouco á frente seguimos por cima do Muro de Sirga.

(( Um Caminho de Sirga é um caminho ao longo das margens de um Rio ou Canal e que tem como objectivo permitir a tração de barcos por meio de animais ou pessoas. A Sirga era o cabo de sisal utilizado para rebocar os barcos a partir da margem.Esta solução era frequentemente utilizada quando a navegação à vela era impossível, por exemplo devido à existência de correntes fortes. Com a chegada da navegação a motor e do Caminho de Ferro, os caminhos de sirga foram perdendo a utilidade, sendo abandonados ou reconvertidos, nomeadamente para actividades de lazer.. )) 


Um espetáculo de trilhos sempre ao lado do Rio Tejo, um muro bem largo e sempre ciclável, uma maravilha.
Lá fomos pedalando e vendo as magnificas paisagens das encostas do Rio Tejo e do leito do rio, sempre com a companhia do canino que não nos largava.

Fomos pedalando e mais á frente encontramos a foz do Rio Ocresa por baixo da linha do comboio, a linha da Beira Baixa.

Cada pedalada que dávamos ficávamos maravilhados com a beleza do caminho.
Umas vezes mais estreito outras mais largo lá chegamos á Barca da Amieira, onde se fazia a travessia por meio de umas barcaças para o outro lado do Rio Tejo.


Aqui era hora de subir, seguimos á direita e depois de abrir a cancela lá fomos numa subida das boas até perto da Amieira, quase no cimo paramos para comer umas sandoxas que levávamos na mochila.

Com a barriga mais composta seguimos e fomos ver de uma café para beber alguma coisa,  no meio da aldeia lá encontramos um café, e para compor a coisa lá bebemos uma bebida fresca.

Seguimos depois até á Atalaia para ver mais uns trilhos, ao principio foi difícil encontrar o trilho mas lá o encontramos depois de passarmos numas hortas e galgarmos uns muros.
Trilho encontrado seguimos ao lado da Ribeira das Barrocas, uma mão cheia de singles com categoria, umas passagens em pontes de madeira pelo meio de umas hortas, um espectáculo.


Em algumas passagens tivemos que ir a pé mas nada que nos deixa-se mal dispostos é que as belas paisagens valiam bem o esforço.


Passamos vários moinhos muitos em ruínas, outros recuperados para casas de habitação escondidas nos vales da Ribeira das Barrocas.

Lá fomos indo e fomos ter a um conjunto de Moinhos onde se junta a Ribeira das Barrocas e a Ribeira da Alferreireira, um cantinho bem bonito com algumas quedas de água.


Agora com a companhia da Ribeira da Alferreireira lá fomos umas vezes pedalando outras vezes a pé, aqui encontramos algumas partes que tivemos que subir uns degraus escavados nas pedras.


Fomos indo e vendo a beleza que este vale tem com as enormes encostas com uma grande inclinação.

Um sossego só se ouvia a ribeira e os passarinhos, umas belas passagens por quedas de água por muitos moinhos e antigas fábricas de Lanifícios.

Os antigos iam fazer as fábricas de Lanifícios perto das ribeira para ter muita água.

Fábricas que para lá chegar devia de ser uma martírio, os caminhos do pior que podia haver, só a pé é que lá se chega, é pena não se dar valor ao que se fazia antigamente, acho que deviam recuperar estas relíquias e divulga-las.



Mais á frente fizemos uns belos kms sempre numa levada antiga que alimentava um lagar, um espectáculo.

Chegamos ao fim e era hora de subir, e que bela subida, lá fomos pedalando nas calmas e chegamos novamente á Atalaia, paramos no café o Plátano para beber alguma coisa.

Enquanto nos refrescamos com uma bebida fresca ainda conseguimos ver os últimos kms do campeonato do mundo de ciclismo.


Visto o resto do ciclismo era hora de regressar a casa, fomos até á viatura arrumamos as coisinhas e regressamos á Sertã com a barriga cheia de bons trilhos e fantásticos singles.
Chegamos á Sertã o Nuno ainda tinha que ir até Coimbra, despedidas feitas e cada um seguiu o seu destino.


Foi um dia de excelentes pedaladas com a excelente companhia do Nuno Seiça que veio de propósito de Coimbra para me acompanhar em mais um dia de pedaladas.


Obrigado pela companhia e temos que combinar mais vezes voltinhas destas.

E assim foi mais um dia com umas espetaculares pedaladas com o lema de sempre PEDALAR PARA DESCONTRAIR.


domingo, 21 de setembro de 2014

LADEANDO A RIBEIRA DA ISNA

Mais um domingo e mais umas pedaladas de roda grossa, desta vez tive a companhia do Hugo Lopes, um colega de pedaladas que tem família aqui na zona, é cliente do meu blog e tem seguido as minhas voltinhas, este fim de semana contactou-me e veio até á Sertã ter comigo para dar umas pedaladas aqui pela zona.


O tempo tem estado muito incerto, hora chove hora faz sol, que rico verão tem estado, mas como a terra tem estado molhada pó nem velo, está mesmo bom para pedalar pelo mato, hoje com companhia lá fomos pedalar e acompanhar a Ribeira da Isna.


Saímos de minha casa e subimos até á Portela dos Bezerrins, fizemos mais um pouco de alcatrão para aquecer as pernas, a seguir á Portela cortamos á direita para entrar na terra, e pedalamos até ao Moinho do Cabo.


Entramos no alcatrão até ao Vale do Pereiro, cortamos novamente á direita e  lá fomos subir a Serra da Longra.

Sempre descontraídos lá fomos pedalando até ao alto da serra, descemos depois até perto dos Vales da Longra, mas uma boa descida e com a companhia da Ribeira da Isna chegamos á Ponte dos Três Concelhos.
Passamos por cima da ponte e entramos no Concelho de Mação, lá seguimos por mais uma boa subida até ao alto dos Colos.

Já no alto foi só atravessar o alcatrão e entrar outra vez na terra, mais uma vez a descer chegamos ás Casas da Ribeira.


Passamos ao lado do lagar antigo e seguimos ao lado da Ribeira do Bostelim, a ribeira faz ali umas curvas e tivemos que atravessar a ribeira três vezes, seguimos um bocadinho dentro de um regato que mesmo com a chuva que tem caído ainda vai seco.


Lá fomos pedalando até ao Poço Caldeiro, um açude da Ribeira do Bostelim, mais encontramos o Vale da Urra, continuamos e fomos atravessar a Ponte Romana da aldeia, recuperada á pouco tempo, está de cara lavada.


Passada a Ponte Romana subimos um pouco e entramos no alcatrão até á Praia Fluvial do Bostelim.


Seguimos depois pelo belo PR 5, a Rota do Bostelim, uma maravilha, já lá passei uma boa mão cheia de vezes mas é sempre uma prazer pedalar por aquela bonita rota.


Seguimos a rota até á foz da Ribeira do Bostelim que vai desaguar na Ribeira da Isna e continua a rota até á Ponte das Várzeas Carreiras quase sempre em single, um ou outro sitio que se tem de ir a pé mas maior parte é ciclável.
Fomos pedalando e ouvindo a água a correr por cima das pedras e a ouvir os passarinhos, uma maravilha.

Chegamos á Ponte das Várzeas Carreiras e era hora de mais uma subida até ao Chão da Telha, lá fomos pedalando pela encosta acima.

Depois do Chão da Telha continuamos até á Cumeada, passamos ao lado da Albergaria e fomos ter a Alcoutim, descemos até ao Chão da Forca e mais umas pedaladas chegamos á Sertã.


Paramos no bar da Carvalha para beber alguma coisa fresca e dar dois dedos de conversa, mas a hora do almoço estava a chegar e lá fomos ver dele.


Já na Mougueira paramos e mais um bocadinho de conversa, ficou a promessa de mais voltinhas aqui pela zona do Pinhal, despedidas feitas e lá fomos ver do belo almoçinho.
Um dia de pedaladas com um bom companheiro e com o lema de sempre, PEDALAR PARA DESCONTRAIR.