5 EMPENOS

Este ano lá fui pela primeira vez aos 5 Empenos a convite do Pedro Ferrão, já á 8 anos que ele organiza esta voltinha para os amigos, não tenho tido oportunidade porque aos sábados para mim tb é dia de trabalho, mas este ano lá consegui tirar o dia e juntar-me á malta para apanhar uns empenos.

Pelo que contei acho que passamos mais de 5 empenos, agora não sei como é que o Pedro Ferrão vai fazer, acho que vamos ficar com um crédito, e para o ano que vem vamos só fazer um o dois empenos ehehhehehe.

Com um grupo de companheiros das pedaladas bem catita, para mim algumas caras novas outros já amigos de outras voltinhas lá fomos desfrutar umas quantas subiditas.

O ponto de encontro foi aqui na Sertã, com malta vinda de vários pontos do pais, cheguei ao local e já por lá se encontrava muita gente a tratar das bikes e a preparar as coisinhas para a voltinha.

Já com a hora avançada lá demos inicio aos 5 Empenos, passamos na Carvalha de seguida a Ponte Romana, o Campo da Bola e subimos até ao Montinho.

Para começar bem e o primeiro empeno fui até ao Outeiro das Colheres, era para a malta aquecer porque muitos iam arreganhados com frio.

Uns mais depressa outros mais devagar lá chegaram todos ao alto, grupo completo e seguimos até Vaquinhas Fundeiras, Carrascal, Salomão e descemos até ao Lagar da Valada.

Chegamos á estrada que liga o Marmeleiro á Portela e seguimos pela direita para mais uns metros á frente seguir por mais uma boa subida até ao alto da Serra da Longra.

Mais um empeno conquistado era hora de descer e fomos até ao Marmeleiro, paramos na fonte para atestar os bidons de água com um pouco de galhofa á mistura.

Depois de atestar água seguimos e passamos as Cortes onde apanhamos uns singles, e a boa velocidade depressa chegamos á Azenheira, descemos depois mais um pouco até ao belo single da Ribeira da Isna.

Todos em fila pirilao fomos indo umas vezes em cima da bike outras com ela ao colo chegamos á Ponte que liga a Azinheira á Cabeça de Poço.

Toda a malta reunida seguimos pelo Single do Bostelim, um single que é praticamente todo ciclável, mas com algumas passagens um pouco perigosas.

Ainda ouve umas quedas mas sem grandes consequências, só um braço pisado e uns arranhões, foi o Bruno que quis ir beber água á ribeira sem sair da bike eheheheheheheh.

Já com a acidente resolvido seguimos e paramos na Praia Fluvial do Bostelim para reunir a malta novamente, tudo reunido toca a apanhar mais um empeno até á Cabeça de Poço.

Paramos ao pé da igreja para comer um resto de bolachas que o carro de apoio trazia e reunir o pessoal.

Grupo completo e lá seguimos até perto da aldeia da Relva onde tínhamos o maior empeno á espera, ir até ao Centro Geodésico da Milriça, o centro de Portugal.

Uns em pedaleira grande outros na avozinha lá foram indo subindo, mas alguns não chegaram a ir mesmo ao alto, eu fui um deles porque já conhecia e já estou farto de lá ir ehehehehehehe.

Seguimos depois até ao Cideiro e logo de seguida chegamos a Vila de Rei onde íamos parar para comer alguma coisa mais consistente na Albergaria Don Diniz..

O pessoal sentou-se e ali se comeu uma bela sopinha, uma bela bifana acompanhada de uma cervejinha fresquinha que soube mesmo bem.

Estivemos ali um bocadinho a comer e a falar das subidas que já tínhamos feito e as que ainda tínhamos para fazer, que isso era o pior é que com aquela paragem e com a barriga mais pesada ainda ia custar mais.

Já mais recuperados era hora de seguir, a vontade não era muita mas tinha que ser.

Passamos a vila e descemos a Calçada Mourisca com muita pedra e molhada estava um pouco escorregadia tinha-se que ter cuidado para não riscar os cromados.

Calçada passada seguimos até perto do Lavadouro e fomos até á Cascata do Escalvadouro, uma bela queda de água com uma passagem por cima de uma pedras um pouco escorregadias, olhos bem abertos para não cair.

Tivemos ali um pouco a tirar umas fotos e a ver a bela paisagem, um lugar bem bonito com uma bela cascata que com as chuvas que têm caído tem uma bela vista.

Com os clics já tirados seguimos e passamos perto do Aivado, descemos para a Ponte das Cortelhas e mais uma boa subida até ao alto onde já se avistava a Fundada.

Do alto era descer até á Silveira e Sobreiras Altas, passamos tb Fouto, Monte Novo e descemos até á Ponte do Charco onde tiramos a foto de grupo.

Foi difícil tirar a foto é que alguém tentava estragar a foto, mas depois de algumas tentativas lá se conseguiu.

Tirada a foto de grupo e com as horas a passar tinha-se que continuar, e o que ai vinha não era nada bom, uma das subidas mais difíceis aqui da zona.

Uma subida não muito longa mas com uma boa inclinação, uns melhor outros pior lá chegamos todos ao cimo.

Com mais um empeno conquistado seguimos e fomos ter ao Castanheiro Grande, Casal do Calvo, Bernardia e Cumedada.

A partir daqui já não havia grandes subidas, seguimos e mais á frente para espanto de todos o Alexandre teve um furo na estrada de alcatrão, andou o dia todo a passar por meio de tojos e muito mato e depois foi furar no alcatrão, acho que foi mais uma desculpa porque já vinha cansado eheehehehehe.

Furo resolvido e passamos Val da Cortiçada, Bela Vista e fomos descer a descida da antena, uma boa descida onde dá para testar os travões.

Era um pivete a ferodo que alguns já botavam fumo e tudo eheheheeheheh.

Chegamos ao Montinho e uma ultima descida chegamos á Sertã com mais uma voltinha, um bela passeio com bons colegas sem grandes correrias.

Mas ainda não acabou, o pior ainda estava para vir, é que depois do pessoal arrumar as bikes e tomar banho vinha o maior empeno era o jantar na Ponte Velha, é que alguns até se queixaram que já não tinham forças para tanta subida, era subida de copos, subida de talheres fui uma canseira eheheheheheh, mas o pessoal lá fez um esforço para tanta subida.

Foi um dia espetacular com companheiros excelentes sem grandes precalços e sempre em amena cavaqueira, para ano espero não faltar para mais um 5 Empenos.

E assim foi mais uma voltinha com o lema PEDALAR PARA DESCONTRAIR.

ESPINHAL-PEDRA FERIDA

Já á quase uma semana que não dava umas pedaladas, tenho andado constipado e não tenho tido muita vontade de pedalar, mas ontem tinha que ir dar uma voltinha se não ainda ficava pior.

Já á algum tempo que andava para ir até á Pedra Ferida uma queda de água na Ribeira da Azenha perto do Espinhal, tinha falado com a malta de Coimbra que tinham lá ido e que era um espectáculo por isso lá fui eu dar uma vista de olhos.

Sai de casa desci até á Pastelaria Estrela Doce para beber o cafézinho e comer o habitual pastelinho de nata, é que sair sem beber café a volta já não corre bem.

Fui na minha viatura até Avelar, estacionei nas bombas da gasolina, preparei as bike e o resto do material e lá fui ver mais uns quantos trilhos novos que para mim era tudo uma novidade.

Sai e segui um pouco ao lado do IC 8, mais á frente segui ao lado do IC 3 para depois sair do estradão e entrar no trilho com muita pedra como eu gosto.

Subi um pouco e entrei num caminho sempre com uma vista espetacular, fui encontrar várias pedreiras algumas delas já abandonadas, onde se fazem os cubos em pedra da calçadas á portuguesa.

Lá fui desfrutando os belos singles que fui encontrando, passei ao lado da aldeia da Cumeeira e fui ter ás Taliscas.

Nas Taliscas era hora da missa, como eu não levava roupa adequada tive que seguir é que o padre não me deixava entrar na igreja com a roupa de licra e toda suja ehehehhe.

Passada as Taliscas subi a Serra do Monte Vez, fui até a um moinho feito em madeira lá mesmo no alto de onde se tem uma bela panorâmica.

Tirada a foto da praxe segui por uma boa descida até perto do Chaveiro, continuei para o Infesto e cheguei ao Pastor.

Aqui passei a estrada que vai para Coimbra fui ter á Silveirinha e mais á frente Espinhal.

Andei pelas ruelas da vila e segui o caminho que ia para a bela Cascata da Pedra Ferida.

Fui até á Fonte do Monte do Calvário onde existe um enorme sobreiro, com uma toca que cabe lá muita gente, já tem uns belos anos.

Depois da foto de grupo ehehheheh que para variar hoje fui novamente sozinho, segui passei  Ribeira da Azenha e entrei no trilho pedestre que vai ter á cascata.

Para chegar á cascata tive ainda que andar um bom bocado, em algumas partes tive que levar a bike ás costas.

Como tinha marcado a volta circular não voltava a trás, depois da cascata seguia o percurso pedestre, por isso é que tinha que levar a bike.

Depois de uns bons metros e de umas boas dificuldades passadas lá cheguei á magnifica queda de água, a bela Pedra Ferida.

É com muita pena que vejo aquilo um pouco abandonado, muitas árvores a dificultar a passagem para lá chegar.

Ali estive um bom bocado a ver a bela queda de água e o que me rodeava, aquele sitio mais perece a Amazónia, um bosque fechado no meio de um vale com muita água, uma espectáculo.

Depois daquele bocadinho que ali estive a desfrutar aquela beleza era hora de continuar a minha voltinha.

Segui e tive que subir mais um pouco com a bike ás costas por uma encosta até chegar ao caminho, nas calmas lá fui até que cheguei ao caminho que era um pouco mais acima.

Já no caminho segui e por uma boa descida depressa cheguei á aldeia do Trilho e mais uma pouco a Chães.

Continuei para a Torre de Chão do Pereiro, Solão e nos Carvalhais parei no café Pascoal para comer alguma coisa

Depois de ter comido uma bela Tigelada continuei a minha voltinha e passei Casalinho e por mais um trilho cheio de pedra cheguei á Venda dos Moinhos.

Com a voltinha quase a chegar ao fim passei São Paulo, Venda das Figueiras, Tojeira e cheguei ao ponte de onde tinha dado inicio da minha voltinha.

Cheguei muito satisfeito com uma volta espetacular por trilhos bem engraçados.

E assim foi mais uma voltinha com o lema PEDALAR PARA DESCONTRAIR.