domingo, 30 de outubro de 2016

POR AI PARA AREJAR A CABEÇA

Hoje foi um daqueles dias que tinha mesmo de ir pedalar para arejar as ideias, uma voltinha em solitário que soube mesmo bem...


Como a hora tinha mudado já deu para sair mais cedo, o dia tb acordou bom para uma voltinha de terra, é mesmo bom umas pedaladas pelo monte para ouvir a natureza, uma maravilha.



Sai de casa e desci até á Pastelaria Estrela Doce, bebi o cafézinho e comi o belo pastelinho de nata, não começo a voltinha sem antes ir beber o cafézinho e comer o pastel de nata, vicio....



Caféina ingerida segui a voltinha, passei a vila ainda meio adormecida, passei a Rotunda da Eirinha e mais á frente na Fonte Branca cortei á esquerda para entrar na terra.


Mal entrei na terra dei de caras com uma bela raposa a olhar para mim, uma bela vista logo para começar, continuei e lá fui subindo até ao Olival.


Segui em direção da Portela e Outeiro da Lagoa, ali andei um pouco por uns singles onde já não pedalava á muito tempo, deu para matar saudades..

Passado o Outeiro continuei para a Cardosa e São Gião, aqui tive que passar pelo meio de uma horta, fui por um caminho que não tinha saída, tive que me desenrascar.



O dia estava mesmo á maneira, o solinho vinha forte, e eu por ali a pedalar sozinho, estava mesmo a saber bem.


Passado São Gião continuei pela Moita Fundeira, Barrocas, Galeguia e Felgaria, já não passava por alguns destes trilhos á uns anos, foi bom para recordar...

Um pouco mais á frente na Lagariça lá andava um pastor a guardar as suas ovelhas, andavam todas entretidas num belo relvado, as primeiras chuvas já deram  frutos, a relva já lá vem com força...



Passei uma pequena ribeira e por uma boa subida cheguei ao Chão de Macieiras, mais um pouco entrei em Cernache do Bonjardim, ainda era cedo para comer alguma coisa, decidi seguir viagem..



Passei ao lado da Igreja e fui até á Ponte de Pedra, um lugar onde existem umas 3 casinhas, nunca por ali tinha passado, mais uma belo cantinho por onde pedalei...
Passei a ponte e subi um pouco até ao Casalinho do Pampilhal e Pampilhal, ali andei por uns singles que ia descobrindo ali pela aldeia, encontrei uns belos carreirinhos...


Passei ao lado de uma antiga fonte e fui em direção do Alqueidão e dos Carvalhos, ainda andei a ver uns singles mas em alguns tive que voltar para trás, não tinham saída..


Já nos Carvalhos segui um pouco por alcatrão em direção da Barragem da Bouçã, ao lado da Ribeira de Freire cortei á direita e entrei novamente na terra.


Fui por mais um caminho que não passava lá aos anos, um caminho que vai dar ás margens da Albufeira da Barragem da Bouçã, uma bela descida até lá..


Já pertinho da água cortei á direita e segui por um caminho ao lado da água, a barragem está bem cheia, que belo espelho de água ali está..


Lá fui pedalando num bom sobe e desce, algumas subidas tive que as fazer a penates, estavm cheias de regueiras e com muita pedra solta.
Mais umas pedaladas e cheguei ao Parque de Merendas do Mosteiro da Nossa Senhora das Preces, um sitio bem sossegado ali nas margens da albufeira...


Ali estive um pouco a ver as belas paisagens e ali vi umas belas Garças que andavam a ver de comida,  tirei umas fotos e segui..


Pela frente tinha uma valente subida até ao Cabeço da Senhora das Preces, esta deu bem para aquecer, é longa e das boas.


Já safo da subida segui para o Seixo onde fui parar no café da aldeia, fui comer e beber alguma coisa é que a barriga já estava a dar sinal de reserva..


Comi um bolinho e bebi um cafézinho, caíram mesmo bem, foram  mais umas belas calorias para seguir com a voltinha de roda grossa..


Segui depois em direção do Vale Dianteiro, Vale da Viola e Arnoia, aqui fiz uma paragem para comer uns belos dióspiros, uma das minhas frutas favoritas, estavam bem madurinhos, uma delicia.

Depois de degustar a bela fruta segui por Alminhas da Arnoia, Póvoa da Ribeira Cerdeira, Vale Cortiço, Ameixoeira e Tojal..


Mais uma vez andei por uns singles para matar saudades, continuei para o Cabeçudo, Vale das Colmeias, Bailão, Carpinteiro e Tapada.



Com a voltinha a chegar ao fim segui pela Aveleira e por uma boa descida meio tapada de mato cheguei á Prodessoura e São João do Couto, desci mais um pouco e cortei á esquerda para Goselhas.


Passei a Ribeiro do Amioso e entrei na Sertã pelo Mercado, passei no Jardim da Carvalha mas não cheguei a parar, passei só para ver as bonitas cores de outono que aquele jardim tem, é muito bonito...



 Para terminar a voltinha continuei e subi até á Mougueira onde cheguei depois de mais umas belas pedaladas numa manhã de outono que mais parece primavera.

Soube bem a voltinha para arejar a cabeça, pedalar por montes e vales em solitário onde só se ouve os passarinhos e o barulho ensurdecedor da natureza.



E assim foi mais uma excelente voltinha sempre com o lema PEDALAR PARA DESCONTRAIR.




domingo, 23 de outubro de 2016

VOLTINHA DAS CASTANHAS

De á uns anos para cá por esta altura vou dar uma voltinha de bike e vou apanhar umas castanhas, hoje o tempo estava meio chuvoso mas mesmo assim tinha que ir ver das castanhas.


Quando sai de casa começou a cair umas pingas, mas nada que me fize-se voltar a trás, segui então até á Sertã, fui direitinho até á Pastelaria Estrela Doce para beber o cafézinho e comer o belo pastelinho de nata.


Saciado com o café e com o pastelinho segui para a voltinha, passei a vila e fui até á Ponte das Portelinhas, passei a ponte e subi até á Zona Industrial.



Já no alto segui até ao deposito de água, cortei á esquerda e continuei por um single até Carnapete, um pouco mais á frente entrei em outro single até perto da Quinta Nova, já não passava lá á muito tempo.


Segui depois por um caminho até ao lado do IC 8, ladeando o IC 8 cheguei ao Casal D´Ordem, o dia estava-se a aguentar, a chuva era minha amiga e algumas vezes até dava para ver o céu limpo.

Continuei depois para o Vale das Uchas e Venestal, passei ao lado da antiga Escola Primária e passei por baixo do IC 8.


Logo a seguir cortei á esquerda e por um caminho já meio fechado com mato fui até perto dos Verdelhos.


Sempre descontraído lá fui pedalando por uma boa subida, tinha pensado subir até ao Alto do Viseu mas um pouco antes de lá chegar mudei de ideias e cortei á esquerda para o Viseu Cimeiro.


Entrei na aldeia e não se via ninguém, estava tudo em casa, o dia estava agradável mesmo bom para o meu desporto favorito.


Sai do Viseu Cimeiro e por uma bela subida lá fui pedalando até á Estrada que liga o Casal Novo á Marinha do Vale Carvalho.



Cheguei ao alto já a suar, uma subida não muito inclinada mas um pouco longa, deu bem para aquecer o motor.


Sei que é perigoso andar de btt sozinho mas sabe bem, tem que se ter mais cuidado com as descidas e com os obstáculos que apanhamos pelo caminho, mas se não for sozinho quase que não andava de btt.
Ali no alto não se ouvia nada só o barulho da natureza, os passarinhos os regatos, é uma maravilha andar por montes e vales.



Passada a estrada segui em frente para um pouco mais á frente cortar á direita e descer até ao vale onde ia fisgado para apanhar umas castanhas.


Cheguei lá e vi que tinham arrancado o castanheiro grande que ali havia, só lá estão uns castanheiros mais pequenos, ainda deu para apanhar umas castanhas mas poucas.
Pensei eu, lá vou para casa com a mochila vazia, mas decidi ir ver uns caminhos que não conhecia e ai dei de caras com um monte de castanheiros cheios de castanhas nos chão, muitas já comidas dos javalis.


Encostei a bike e ali enchi a mochila, acredito que as castanhas vão-se ali estragar todas, é uma pena são mesmo boas e grandes, uma maravilha.


Carregado de castanhas lá segui com o resto da voltinha, passei pela Marinha de Vale Carvalho e antes de chegar ao Amioso entrei no percurso pedestre ali da aldeia.

Um trilho bem bonito sempre ao lado da Ribeira do Amioso, com umas pedaladas entrei no Amioso, subi por um single até ao meio da aldeia por entre muitos castanheiros.


Andava eu ali a ver do caminho vinha um senhor com um balde cheio de castanhas, entre-ti-me um pouco na conversa com ele, ali me contou a história da vida dele quase toda.


Com as horas a passar tinha que seguir viagem, despedi-me dele e continuei pelo meio da aldeia, segui depois pela bela subida de alcatrão até á serração já abandonada.


Cortei depois á esquerda e continuei por uma caminho até São Domingos, andei depois a ver uns caminhos perto do Vale das Colmeias, mas tive azar não tinham saída.


Voltei a trás e fui até á Cruz Fundeira, cortei á esquerda por uma caminho que vai dar ao Barreiro da Foz, a uma ponte de ferro que passa por cima da Ribeira do Amioso.


Na descida tive direito a uns arranhões numas silvas, alguns caminho mais uns dias já não se consegue passar lá, ficam todos cheios de mato e silvas.
Passei a ponte e por mais uma subida cheguei á Foz da Valada, subi pela Azinhada da Valada e entrei na Sertã no cimo da vila.


Passei no parque de feiras e desci até á Praia Fluvial, até me admirei não ver ninguém a tomar banho.... eheheheeheheh.



Passei pela Ponte dos Namorados e fui até ao jardim da Carvalha, segui pelo Campo de Futebol pela Abegoaria e subi até á Mougueira.


Cheguei a casa e encostei a bike depois de uma bela voltinha de roda grossa numa manhã bem fixe para o meu desporto favorito, apesar de muitas ameaças de chuva tive sorte porque nem deu para molhar o casaco.




Umas pedaladas numa manhã de outono com as folhas das árvores com várias cores que dão umas bonitas paisagens, e os caminhos com muitas possas de água e muitos já enlameados, muito fixe....
E foi assim mais uma voltinha com o lema PEDALAR PARA DESCONTRAIR.