quinta-feira, 2 de agosto de 2018

SERTÃ-CENTRO GEODÉSICO-CABO DA ROCA

Já tinha planeado esta voltinha á algum tempo, tinha feito o convite a alguns colegas mas as coisas nunca davam certo, por isso lá decidi fazer esta aventura em solitário, mais uma..

Preparei as coisinhas e lá me fiz á estrada bem cedinho, sai de casa subi um bocadinho até á Portela e segui á direita em direção do Salomão, Carrascal, Outeiro das Colheres, Bela Vista e Cumeada..


A minha ideia era chegar ao Centro Geodésico e ver nascer o sol, depois da Cumeada passei pelo Chão da Telha, Ribeira da Isna, Fundada, Milriça e cheguei ao Centro Geodésico..


Mesmo na hora certa lá estava o solinho a espreitar, uma maravilha ver aquela beleza, não é para todos ver o nascer do sol, é só para quem se levanta cedinho...


Umas fotos para registar a passagem e vamos lá até ao Cabo da Roca, onde acaba a Terra e começa o Mar, ia ser uma bela viagem, nas calmas lá fui pedalando por ai fora...


Desci até Vila de Rei e parei o Bar o Quiosque para beber um cafézinho, encontrei muita gente que vinha da festa, uns já vinham bem tratados, bem contentes..

Café tomado continuei a minha viagem, passei pelos Estevais, Vale Velido, Braçal e depois de passar a ponte que passa por cima da Albufeira de Castelo de Bode subi até Ferreira do Zêzere..


Safo da subida e depois de passar Ferreira do Zêzere continuei por Lamaceiros, Portela da Nexebra, Alviobeira, Pintado, Vendas Novas, Calçadas e entrei em Tomar..


Uma paragem na Pastelaria Pic Nic para comer alguma coisa, um bolinho caiu mesmo bem, o deposito tem que andar sempre atestado, por isso toca a trincar alguma coisa...


Barriguinha cheia segui, sai de Tomar e passeio ao lado da Mata Nacional dos Sete Montes, continuei pelas Algarvias, Cem Soldos, Pimenteiras, Casal da Estrada, Nicho dos Rodrigues e Torres Novas..


Bela cidade com um bonito jardim ao lado do Rio Almonda, um sossego, umas fotos depois continuei a voltinha, passei Atouguia, Zibreira, Videla e Alcanena..

Passei Alcanena segui por São Pedro e fui ter á Praia Fluvial dos Olhos de Água no nascente do Rio  Alviela, ali estive a mirar aquela beleza e a trincar uma sandes que levava na mochila..

Um cantinho bem bonito, e aquela hora já por ali havia muita gente a tomar banho, um  belo sitio para passar um dia com a família..

Comida a sandes e fotos tiradas era hora de continuar, passei pelos Amiais de Baixo, Amiais de Cima, Coutada de Cima, Alcanede, Fráguas, Repolho e Rio Maior...

O calor já estava a apertar, mas eu até me dou bem com ele, nada que umas bujecas frescas não resolvam, e claro, os bidons sempre cheios com a bela águinha...


Depois de Rio Maior segui Abuxanas e em Alguber fiz uma paragem no Café o Cruzeiro para mais uma vez comer alguma coisa, saco vazio não se segura de pé...


Uma sandes e uma cervejinha preta souberam mesmo bem, já dava para mais uns kms, barriga cheia e bidons atestados vamos lá para mais uns kms...


Continuei por Sobrena e Peral, aqui é a zona das Pera Rocha, são campos de pereiras sem fim, tudo bem arranjadinho, espetacular...
Aqui a dificuldade era o belo sobe e desce, gosto mais das subidas longas porque depois vêm as descidas longas, aqui é um belo rompe pernas..


Subindo e descendo passei pelo Cadaval, Adão Lobo, Vale Francas e entrei na Nacional Nº 8, aqui já era mais rolante deu para descansar as pernas um bocadinho..
Esta estrada tem mais movimento, domingo com calor é dia do pessoal ir em direção á praia para se refrescar, e para estes lados o que não falta é praias..


Passei depois por Vale Francas, Outeiro da Cabeça, Casais Larana, Ramalhal, Ameal, Cabeço da Alagoa e entrei em Torres Vedras, que tourada fui encontrar, era dia passeio de motorizadas..


Grande cagaçal de fumo, e uma barulheira do caneco, lá me consegui safar da confusão, passei ao lado do jardim de Torres Vedras e entrei na Nacional Nº 9..


Um pouco mais á frente encontrei a concentração outra vez, que grande molhada de motas, eram mais de 500, perto do Casal da Broeira segui em frente e as motas seguiram á esquerda, até que enfim...


Já mais sossegado continuei por Gibraltar, Benfica e Coutadas, aqui mais uma paragem para refrescar e comer alguma coisa, uma sandes, uma bujeca fresca e para terminar um  geladinho, ui ui...

A voltinha estava a correr muito bem, sem precalços, mais uma vez calorias repostas era hora de seguir viagem, passei por Figueiras, Portela de Belmonte, Escravelheira, Barril e São Lourenço...
Aqui a paisagem era outra, já dava para ver o mar e sentir o cheirinho ao mar salgado, que maravilha, só se viam as praias cheias de gente a tomar banho, mas eu tb andava a fazer o que mais gosto, pedalar...


Sempre com a bela paisagem do mar segui por Ribamar, Ericeira, Bairro João David Soares, Foz do Lisandro, Carvoeira, Baleia, Barril de Baixo, Assafora, Almograve e São João das Lampas...


Tinha entrado no Parque Natural de Sintra e Cascais, a paisagem é espetacular, belas casinhas escondidas no meio da floresta e muita gente a passear...

Lá segui depois por Sacário, Arneiro dos Marinheiros, A-Dos-Eis, Fontanelas, Azenhas do Mar, Praia das Maçãs, Pinhal da Nazaré, Alto do Rodízio e Almoçageme...



Que grande feira encontrei aqui, vendia-se de tudo um pouco e muita gente nas compras, aqui tinha a ultima subida do dia, comi umas bolachinhas e uma banana que trazia na mochila e vamos lá ao resto da voltinha..


Passei Casas Novas, Pé da Serra, Atalais, Azoia e desci um pouco até ao Cabo da Roca, que sensação chegar ali depois de uns belos kms em solitário, uma loucura..
Fui até ao Monumento que simboliza o Cabo da Roca, onde acaba a Terra e começa o Mar, uma foto para ficar o registo da chegada ao destino, uma voltinha e tanto...
Umas fotos para mais tarde recordar esta voltinha, ainda tive tempo para uma cervejinha fresca enquanto esperava a minha boleia para regressar a casa, um grande obrigado ao Gonçalo pela boleia..


Chegou o Gonçalo, carregamos a bike e regressei a casa depois de uma bela viagem da Sertã ao Centro Geodésico de Portugal  e até ao Cabo da Roca...
E assim foi mais uma voltinha com o lema PEDALAR PARA DESCONTRAIR




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