Mais um domingo com uma bela voltinha, uma voltinha daquelas que já tinha saudades, ir por ai por estradinhas mais recatadas, e a zona escolhida desta vez foi o Agroal e a Serra de Alvaiázere.
Já há alguma tempo que andava para lá ir, hoje mesmo com ameaça de chuva lá fui eu mais a minha fininha dar uma vista de olhos lá para outras bandas.
Como tinha estendido a voltinha e como tinha que estar em casa para almoçar com a família decidi ir começar a voltinha na Ponte do Vale da Ursa, para aligeirar a coisa.
Sai de casa e lá fui beber cafézinho e comer o pastelinho de nata á Pastelaria Estrela Doce, segui depois até á Ponte do Vale da Ursa onde encostei a minha viatura no parque antes de passar a ponte.
Preparei a bike, o resto das coisinhas e por volta das 7 h e 30 comecei a pedalar, o tempo estava farrusco e dava para ver umas nuvens um pouco escuras por isso enfiei o impermeável no bolso não fosse ele fazer falta.
Para começar tinha uma subida, não muito difícil mas um pouco longa, fui pedalando e fui passando Vale Serrão, Peralfaia, Junqueira, Besteiras, Bela Vista, Águas Belas, Venda da Serra e Ferreira do Zêzere.
Normalmente nas minhas voltinhas costumo parar em Ferreira para comer alguma coisa mas hoje ainda era cedo e segui, parava lá mais á frente na Freixianda, tb lá conheço uma bela pastelaria eheheheh.
Depois de Ferreira continuei por Lamaceiros, Água de Todo o Ano, Regueiras, Salgueiral, Portela de Nexebra, Alviobeira, Manobra e Pintado.
Aqui cortei á direita e continuei por umas estradinhas mais sossegadas, carros nem velos, uma maravilha, passei Soianda e desci para o Prado onde existe uma fábrica de papel, não sei é se ainda está a funcionar.
Passei a ponte por cima do Rio Nabão e subi até á bela aldeia da Pedreira, uma bela subida bem inclinada, encontrei uma aldeia bem bonita, ainda andei a pedalar por umas belas ruelas bem engraçadas.
Depois da voltinha pela aldeia continuei e fui ter a umas aldeias perdidas nos vales, Sobral, Barrio, Casalinho e Suimo, aldeias com meia dúzia de moradores, uns lugares recatados, mesmo um sossego.
Passadas estas aldeias fui ter há bela Praia Fluvial do Agroal, com água termal, tratamento de Enterocolite, Conjutivites e Dermatoses especialmente Eritemas.
Aquela hora da manhã já por lá andava gente a tomar banho, pelo o que os banhistas disseram a água estava bem fresquinha.
Dei uma voltinha a ver aquele espaço, um sitio pequeno mas agradável, a água bem cristalina convidada ao banho, mas pela minha parte não eheheheeh
Depois de tudo bem mirado segui, agora tinha a companhia do Rio Nabão por alguns kms, lá fui por Palmaria, Porto Velho, Formigais, Botelha, Aventeira e Freixianda.
Aqui fiz uma paragem numa pastelaria já minha conhecida para comer alguma coisa, um belo bolinho um suminho e o cafézinho para aconchegar a barriga.
Com a barriga mais composta era hora de continuar para o resto da voltinha, ainda tinha uma bela dificuldade pela frente.
Sai da Freixianda e passei por Várzea do Bispo e Granja, na Póvoa cortei á direita e segui por mais umas estradinhas recatadas sem transito, daquelas que a malta gosta.
Segui para o Melrinho e Besteiro, aqui já conhecia alguns cantinhos quando á tempos andei por aqui de roda grossa, fui até ao Bonfinho, Mata de Baixo e Mata de Cima.
Agora é que vinha o delas a subida da Estrada da Serra, uma magana de uma subida que deu para suar, lá ganhei coragem e lá fui eu, aquilo ao inicio até que nem parece mau mas depois da primeira curva quando se vem uma enorme recta é que é pior.
Uma grande recta que nem se vê o fim e sempre com uma boa inclinação, o que vale é a paisagem vai-se olhando para o lado e a subida até que custa menos.
No meio da subida existe um miradouro mas nem parei para não perder o balanço ehehehe, mais um gancho á esquerda e um á direita e já estava lá bem no alto.
Quando lá cheguei deparei-me com uma vista daquelas de ficar com a boca aberta, um espetáculo, valeu bem o esforço da subida, tem-se uma bela recompensa depois das pingas de suor.
Aquilo é que é clicar, fotos para todos os gostos, até dava gosto tirar as fotos, dei a volta ao pé do Posto de Vigia e tive que voltar pelo mesmo caminho, a estrada de alcatrão acaba ali.
Com uma carrada de fotos já na digital fiz-me á descida, uma descida que convida á velocidade mas sou um bocadinho medricas na fininha, muito cuidado que o alcatrão é duro.
No fundo da serra novamente segui para os Covões, Alvaiázere, Seiceira, Pussos e Cabaços a minha terra dos antepassados eheheheeh.
Aqui já estava perto do final da voltinha, passei Amieira, Portela do Brás, Ventoso, Carraminheira, Horta Nova, Madroeira, Fonte Seca, cortei depois para a Horta da Coelha e fui por uma estradinha ao lado da Albufeira da Barragem de Castelo de Bode.
É um prazer pedalar nesta estradinha, vê-se a bela Península de Dornes lá ao fundo, é um espéctaculo, passei em Dornes mas tirei só uma foto, continuei e parei mais á frente na fonte para atestar água.
Com o bidon atestado segui para os ultÍmos km, passei Casal Ascenço Antunes, Vale Serrão e passada a ponte cheguei ao carro de onde tinha saÍdo á umas horas a trás.
Cheguei depois de mais uma espectacular voltinha na minha fininha por uns belos cantinhos, umas estradinhas sem transito e umas fantásticas paisagens, foi mesmo á maneira....é disto que eu gosto.
Com a Bike arrumada regressei a casa para o belo almoço com a família.
E assim foi mais uma voltinha com o lema PEDALAR PARA DESCONTRAIR.
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