quinta-feira, 29 de junho de 2017

SERTÃ-ODIVELAS PELA NACIONAL 2

Terceiro dia da minha aventura em solitário, tive sorte que poupei uns trocos com a dormida e com a comida, é a vantagem de morar mesmo ao lado da Nacional 2..

Depois de uma noite bem dormida lá segui bem cedinho para mais uma etapa, sai de casa desci até á Sertã e fui até á Pastelaria Estrela Doce para beber o cafézinho e comer o belo do pastelinho de nata..


Ainda era cedo mas o amigo Pedro fez o favor de me matar a gula, café tomado lá me fiz á estrada, sai da Sertã pela Venda da Pedra e subi até á Junceira..



Muita malta que faz a N2 não passa por aqui, segue pela variante nova, errado !!!, é muito mais saborosa a subida por aqui, umas curvinhas sempre sabem melhor que as retas..

No alto passei pela Junceira, Cumeada, Chão da Telha e desci mais um pouco até á Barragem da Isna, passei a ponte e aqui tinha a maior subida do dia, a boa subida até perto de Vila de Rei...
A etapa ia ser longa mas sem subidas muito acentuadas, esta era a mais difícil, lá fui indo até á Fundada, Milriça e mais umas pedaladas cheguei ao alto onde se avista Vila de Rei...


No alto com uma grande reta pela frente lá fui até Vila de Rei, na ultima rotunda segui á esquerda para o Penedo pela N2 original.

Aqui mais uma vez a da malta segue em frente e segue pela variante até Abrantes, mais uma grande asneira, aqui perdem uma bela estradinha e umas belas paisagens...


Continuei por uma bela estradinha mais sossegada e passei ao lado de Pisão Fundeiro, Casais da Pereira e fui até ao Miradouro do Penedo Furado..
Tirei uma foto e segui até á Ponte do Codes, passei a ponde que passa por cima da Ribeira de Codes e lá fui pedalando por uma ligeira subida até Brêscovo, Salgueira e São Domingos...


Aqui é seguir á direita pela Original N2 em direção do Carvalhal, muitos seguem em frente para o Sardoal, mas vão errados, têm que passar Carvalhal e Sentieiras, aqui sim é a N2...


Fui indo e passei Carvalhal, Sentieiras, Chainça e entrei em Alferrarede fiz uma paragem na Pastelaria Pereira para comer alguma coisa..


Barriguinha mais composta lá segui com as pedaladas, segui até ás Barreiras do Tejo, passei a ponte que passa por cima do Rio Tejo e fui até ao Rossio ao Sul do Tejo...


A partir daqui é só retas, retas que até chateiam, prefiro as serras, as retas dão sono...eheheheeh
Passado o Rossio segui por Arrifana, Vale de Cortiças e Bemposta, aqui ainda ouve uma subidita para sair da rotina, no alto lá segui retas fora até ao Domingão, mesmo ao lado de Ponte de Sor..


Na rotunda cortei á direita e sempre a rolar passei Cansado, Montalvo, Carvalhoso, Montargil e Barragem de Montargil, depois de umas fotos fui fazer uma paragem no café das Bombas....


Comi uma sandocha para atestar o depósito, o calor já apertava e ainda era meia manhã, imagino ao meio da tarde, a coisa ia doer......


Com a barriga mais aconchegada segui com as pedaladas, fui até Mora, mais á frente passei a Ribeira do Divor e cheguei a Brotas, aqui paragem para uma bujeca fresca e encher os bidons com água fresca...


De vez enquanto tem que se parar para refrescar, isto de pedalar tem destas coisas...eheeheh mais fresco segui até ao Ciborro.

Aqui paragem obrigatória para a foto do marco 500 km e mais uma bebida fresca, o dia estava a correr bem e fazer a etapa á pressa não era para mim, gosto é de desfrutar por onde passo, nada de correrias...


Ali me sentei numa esplanada a refrescar e a dar dois dedos de conversa com uns motards que tb andavam a percorrer a Nacional 2...

Depois da cervejinha despedi-me deles e segui por São Geraldo, Fazendas do Cortiço, e Montemor o Novo, aqui paragem para almoçar, parei logo á entrada num restaurante para encher a barriga...


Bem comido e bem bebido lá segui viagem, á saída de Montemor segui á esquerda e passei por Couvela de São Mateus, Santiago de Escoural, Casa Branca e Alcáçovas...


Paragem no Bar do Jardim para beber alguma coisa, o calor estava bem doido, o meu GPS chegou e marcar 45 graus, estava mesmo calor, e por aquele Alentejo fora onde nem o vento corre, anda tudo devagar...eheheheeheh


Por causa do calor  tinha que arrefecer o motor, uma cervejinha e 3 geladinhos Calipo, caíram que nem ginjas, até a senhora do bar ficou a olhar para mim....eheheheeheh
Estive ali sentadinho na esplanada um bom bocadinho a descansar, estava-se ali mesmo bem mas tinha mais uns km pela frente tinha que seguir a voltinha...

Sai de Alcáçovas e passei Torrão e cheguei a Odivelas, tinha planeado ir pernoitar a Ferreira do Alentejo mas depois de ter pedalado durante 230 km acho que era melhor ficar por ali...

Fui até ao Hotel o Gato ver se tinha algum quarto vago, tinha mesmo um á minha espera, check in feito fui estender o cortiço que vinha bem moído.


Aquelas retas são dolorosas, não dão descanso, e com o calor que estava foi dose, muitas vezes olhava para o fundo das retas e não lhe via o fundo....

Com o Banhinho tomado e depois de descansar um pouco desci até ao restaurante do hotel para jantar, ali repus algumas energias gastas nesta etapa longa da minha aventura...


Depois de um belo jantar regressei ao quarto para dormir um pouco, no dia seguinte mais uma etapa, a ultima desta aventura em solitário...
E assim foi mais uma voltinha com o lema PEDALAR PARA DESCONTRAIR...





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