segunda-feira, 3 de novembro de 2014

ARGANIL-ALTO CEIRA-FAJÃO

Ontem foi dia de pedalar na fininha lá para os lados da Serra do Açor, já á algum tempo que tinha pensado numa voltinha para aqueles lados, boas subidas boas descidas e fantásticas paisagens era a ementa do dia.

Tinha a companhia do Zé Almeida e do Alexandre, para a volta se estender para aqueles lados e ainda chegarmos á hora do almoço a saída foi em Álvares, uma vila escondida entre as Serras da Lousã e a Serra do Açor, banhada pelo Rio Alva e a Ribeira do Sinhel.


Tudo combinado e lá fomos, sai da Sertã com o Alexandre, apanhei o Zé Almeida em Pedrogão Pequeno e seguimos até Álvares, ainda cedo e não se via ninguém na rua, arrumamos a viatura tratamos das coisinhas e era hora de nos fazermos á estrada.



Para abrir o apetite tínhamos uma subida logo para começar, cerca de 10 km, sem grandes correrias lá fomos nas calmas para aquecer, passamos Caniçal, Várzea e já no alto chegamos á Portela do Vento, aqui já estávamos safos da primeira subida do dia.

Agora era descer que a subida já tinha ficado para trás, passamos Cabeçadas, Cantoneiros, Esporão, Ladeiras, Cimo do Alvém e Góis.

Aqui já o Alexandre e o Zé Almeida vinham a telintar com frio, já estavam fartos de descer só queriam era subidas para aquecer.


Passamos a vila de Góis e para aquecer seguimos por uma ligeira subida em direcção de Arganil.


Sempre descontraídos e a desfrutar as pedaladas fomos passando algumas aldeias como, Regateira, Bordeiro, Casal de São José e chegamos a Arganil.

Fomos á procura de uma pastelaria para comer alguma coisa, é que o que por ai vinha ia-nos gastar algumas calorias.



Perguntamos e lá nos informaram onde nos dirigir, fomos até á Pastelaria do Argus perto da Câmara Municipal, ali nos deliciamos com uns belos docinhos, e um cafézinho para terminar.


Com a barriga mais composta era hora de seguir caminho, com o tempo um pouco fresco tínhamos que subir para aquecer, e subida foi o que não faltou.

Saímos da vila de Arganil em direcção de Folques, para começar era um bocadinho plano, no meio da aldeia de Folque cortamos á direita e apanhamos uma boa subida até ao Alto do Ceira.


E que subida, sempre com uma boa inclinação e bem longa, esta deu bem para aquecer, até Torrozelas foi sempre a bombar, aliviou um bocadinho mas depois lá empinou mais um bocadinho.

Uma subida das boas mas as paisagens eram uma grande recompensa, umas belas curvinhas e uma vista espetacular, assim é uma maravilha pedalar.

Mais umas pedaladas, mais umas pingas de suor e chegamos ao Alto do Ceira tb conhecido por Selada das Eiras, paramos para dar uma espreitadela por ali á bela casa de xisto e tudo ali á volta.

Como bem sobe bem desce e era hora de descer uma estradinha bem fixe até á aldeia de Teixeia, um pouco depois da Teixeira fizemos uma paragem para ver um bonito cantinho, um lagar antigo e uma ponte romana, um espectáculo.

Depois de umas fotos fomos até ás Relvas e mais um pouco chegamos ao Cartamil, passamos a ponte e toca a subir até ao Fajão, e para não variar mais um pouco até ao alto onde se corta para a Barragem de Santa Luzia.


Aqui já estávamos safos das subidas mais complicadas, agora era desfrutar as excelentes paisagens, tivemos o privilégio de ter um dia do melhor que podíamos ter, céu limpo e boa temperatura, ali do alto conseguíamos ver a torre da Serra da Estrela e o alto da Serra da Lousã, uma maravilha..
Lá seguimos pela conhecida estrada do céu, íamos pedalando e regalando as vistas com as belas paisagens, e assim chegamos novamente á Portela do Vento, aqui fizemos o mesmo trajecto até Álvares, sempre a boa velocidade depressa chegamos perto da carrinha.


Chegamos com um enorme sorriso na cara de uma volta do melhor que se pode fazer, subidas boas, descidas boas, paisagens do melhor que pode haver e companhia excelente, tudo junto deu uma EXCELENTE VOLTINHA.



Obrigado ao Zé Almeida e ao Alexandre pela companhia e temos que combinar mais voltinhas como esta.

E assim foi mais uma voltinha com o lema PEDALAR PARA DESCONTRAIR.

1 comentário:

  1. ... e porque sou dessas paragens, gostei! Para quando uma subida da Serra da Lousã a partir de Castanheira de Pera ou vice-versa?
    Os meus cumprimentos,
    Manuel Tomaz

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