terça-feira, 8 de novembro de 2011

PEDALANDO SOBRE AS NUVENS

Foi a convite do meu irmão AC que fui pedalar para os lados da Lousã.
Sai de casa e parei na pastelaria Estrela Doce aqui na Sertã á espera do resto do pessoal que vinha de Castelo Branco para depois seguir com destino á Lousã para darmos umas pedaladas por algumas Aldeias de Xisto situadas naquela serra.
Um pouco atrasados lá chegaram ao local combinado. 
Bebemos uma cafezada e comemos um bolito para depois sairmos em direcção da Lousã onde era o ponto de partida.
Chegados á Lousã descarregamos as nossas burras preparamos o resto das coisas e lá fomos nós.
Começamos por passar numas ruas da vila, e de seguida para abrir o apetite apanhamos logo uma subida em alcatrão, para um pouco mais á frente entrarmos em terra.
Serpenteamos um pouco a serra, passamos perto de Vale de Nogueira e continuamos para Gondramaz a primeira aldeia que iríamos visitar.
Chegamos a Gondramaz andamos a ver as suas ruelas bem arranjadinhas e paramos para beber um licor de castanha na lojinha de artesanato.
Ouve alguns que tiveram de sair de gatas, mas era por causa da porta que era baixa, não era da bebida EHEHEHEHEEHHE.
Tivemos tb no Beco do Tintol para comer alguma coisa mas era só por marcação, mas com a ajuda do Zé Luis o homenzinho lá nos arranjou umas bebidas.
Depois de ter termos bebido e comido alguma coisa que tínhamos levado era hora de seguir o nosso caminho.
Saímos da aldeia logo a subir para o alto de Vila Nova.
Chegamos lá ao cimo entramos num single track a descer por uns pinheiros a baixo que houve bocados que a malta não conseguiu fazer em cima das bikes, teve de ser á mão.
Depois de nos termos divertido um pouco com umas boas peripécias entramos num caminho que dava até á Catraia da Ti Joaquina.
Apanhamos depois Chiqueiro, Casal Novo e Talasnal onde paramos para comer alguma coisa.
 Descemos por uma escadaria pelo meio da aldeia e paramos no restaurante da Ti Lena.
Chegamos ao restaurante e a senhora disse que era só por encomenda, ficamos logo lixados porque já havia um colega que dizia que tinha as tripas cheias de fome EHEHEHEEHEH.
Mas com um pouco de lábia a Ti Lena lá nos arranjou umas sopinhas umas sandes de queijo e umas bebidas, lá comemos e bebemos.
Para o fim até tivemos direito a umas sobremesas e tudo, mousse de chocolate e mousse de limão que estava uma delicia, e tb provamos um licor de mel estava mesmo bom.
Depois de comidos e bebidos lá seguimos o nosso caminho.
Passamos então por Vaqueirinho e logo a seguir Catarredor onde há uma tasca com o nome de Fim do Mundo, e por acaso havia lá algumas almas penadas.
Ao sair da aldeia foi o momento do dia, entramos num single track sempre á meia encosta por entre uns castanheiros e pinheiros que não vos digo nada, uma verdadeira maravilha.
Chegamos então a uma estrada que vai dar á aldeia de Candal uma bonita aldeia tb.
Passamos pelo meio da aldeia e subimos com as bikes ás costas por uma escadaria toda ela em pedra.
Depois apanhamos um caminho que vai dar á estrada nacional para a Lousã.
Seguimos um pouco por alcatrão para depois mais á frente cortar á direita para Cerdeira a ultima aldeia que visitamos.
Entramos numa valente subida sempre a serpentear a serra até chegarmos á aldeia de Cerdeira.
Demos um giro pelas ruas da aldeia tiramos umas fotos e lá seguimos o nosso destino que agora era a Lousã.
 Descemos a boa velocidade e chegamos ao ponto de onde tínhamos partido.
Chegados ao pé das viaturas carregamos as bikes e fomos a uma pastelaria comer alguma coisa e dar dois dedos de conversa.
E era hora de regressar ás nossas casas depois de um dia de boas pedaladas e de boa companhia.
E para esta aventura juntaram-se o Zé Luís, Vasco Sequeira, Carlos Sales, Martim Lopes, AC o mentor desta aventura e a minha pessoa.
E foi mais uma voltinha com o lema PEDALAR PARA DESCONTRAIR.


1 comentário:

  1. Este post confirma a minha paixão Pelo Puro Prazer de Pedalar em Serras.
    E esta, a da Lousã não deixa qualquer crédito por mãos alheias. Que belas paisagens, trilhos e singles tracks e ainda por cima "regados" com "TIMTOL".
    Esta já era a minha expectativa, mas agora depois de ler e ver tudo o que já se publicou, só aumentou a sede de lá pedalar, daí que farei tudo o que está ao meu alcance para que ainda seja este ano.
    Tenho de registar que o facto de o não ter feito nesta oportunidade me provocou uma relativa dor. Mas como diz um dos grandes ciclistas de todos os tempos, “A dor é passageira. Desistir dura para sempre”, e eu não desisto.
    Obrigado por partilharem momentos tão extraordinários deste espectacular passeio e muitos parabéns pelos vídeos, fotos e descrições!
    Parabéns também a todos os felizes contemplados que desfrutaram do Puro Prazer de Pedalar nesta região, podre de rica para o BTT e não só!!!
    Um abraço
    Silvério

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